Mapeamento de pacientes pode auxiliar criação de Lei sobre distribuição de medicamentos a base da cannabis em Maringá

Entidades locais lançam um formulário afim de obter mais informações sobre quem realiza e quem precisa dos medicamentos a base da cannabis no município

Com o objetivo de mapear o número de pessoas que necessitam de medicamentos à base de cannabis em Maringá, Paraná, a Associação de Terapia e Harmonia Canábica (Semear), em parceria com o Núcleo de Pesquisas em Participação Política (Nuppol/UEM), lançou um formulário online para que os pacientes possam preencher informações sobre seu tratamento.

Intitulado “Mapeamento de demanda para acesso à cannabis medicinal em Maringá: subsídios para elaboração de política pública municipal de saúde”, o questionário é anônimo e pode ser respondido por meio do link.

Segundo Michel Henrique Timóteo Moreno, presidente da Semear, o formulário deve ficar aberto até o fim de outubro. Os dados serão analisados pelo Nuppol/UEM e os resultados entregues à Secretaria Municipal de Saúde e ao COMAD, além de serem divulgados nas redes sociais das instituições responsáveis pela pesquisa.

Helena Maria Ramos dos Santos, presidente do Conselho Municipal de Políticas sobre Drogas (COMAD) e apoiadora do projeto, as respostas dos pacientes são essenciais para o avanço dessa pauta. “Hoje, não existe uma lei que assegure o acesso ao medicamento à base de cannabis pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Com esse levantamento, queremos mudar esse cenário”, destacou.

Proposto pela vereadora Ana Lúcia Rodrigues, o Projeto de Lei 16671/2023 busca instituir ações para a promoção da política de fornecimento gratuito de medicamentos fitoterápicos e fitofármacos prescritos à base da cannabis, em Maringá. Já protocolado, o PL não foi aceito pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), por falta de dados sobre demanda e custos.

NDMCI

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