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Cannabis e Olimpíadas: regras para Paris 2024

Agência Mundial Antidoping mantém o canabidiol (CBD) fora da lista de substâncias proibidas, mas faz ressalvas sobre outros derivados da planta

A aguardada cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, que acontecerá no dia 26 de julho (sexta-feira) no icônico Rio Sena, marca o início de mais uma celebração do esporte global. Enquanto os atletas se preparam para competir pelo ouro, uma questão que tem gerado discussões é o uso de substâncias derivadas da cannabis e suas implicações nos testes antidopings. A Agência Mundial Antidoping (WADA) tem regras específicas para garantir a integridade das competições, mas algumas exceções notáveis foram feitas, especialmente em relação ao canabidiol (CBD).

Como funciona a “Lista Proibida” da WADA?

A WADA criou a “Lista Proibida”, um padrão internacional obrigatório para todos os atletas. Esse documento, atualizado anualmente, inclui substâncias e métodos que podem proporcionar uma vantagem injusta aos competidores. Entre as substâncias listadas estão estimulantes, anabolizantes, narcóticos, canabinoides e glicocorticoides. O uso de qualquer uma dessas substâncias pode levar à desqualificação do atleta.

Cannabis e seus derivados: o que é permitido?

Com a crescente legalização da maconha em vários países, surge a dúvida: atletas que utilizam cannabis podem ser barrados de competições se testarem positivo? A resposta varia de acordo com a substância e o período em que foi usada. Por exemplo, durante o período “Em Competição”, que começa às 23h59 do dia anterior às competições e termina após a coleta de amostras, a maioria dos canabinoides são proibidos. Isso inclui:

Cannabis (haxixe e maconha) e produtos derivados

Tetraidrocanabinóis (THCs) naturais ou sintéticos

Canabinoides sintéticos que imitam o efeito do THC

No entanto, o canabidiol (CBD) foi excluído dessa lista desde os Jogos de Tóquio, permitindo que os atletas utilizem essa substância para fins medicinais sem risco de desqualificação.

Amy Van Dyken: um exemplo de superação e defesa do CBD

A história da nadadora Amy Van Dyken é um exemplo inspirador de como o CBD pode impactar positivamente a vida de atletas. A atleta, seis vezes medalhista de ouro olímpica, sofreu um acidente de quadriciclo em 2014 que a deixou paraplégica. Desde então, ela se tornou uma forte defensora do uso medicinal da cannabis.

Amy Van Dyken é uma nadadora dos estadunidense, ganhadora de seis medalhas de ouros em Jogos Olímpicos | Imagem: Reprodução/Instagram

Em suas redes sociais, Van Dyken frequentemente destaca os benefícios do CBD no gerenciamento da dor neuropática, permitindo-lhe levar uma vida mais normal. “Não posso e não irei mais viver sem ele”, afirma. Ela espera que sua história ajude a conscientizar sobre os benefícios do derivado da cannabis, incentivando outras pessoas a explorarem essas opções de tratamento.

Com as Olimpíadas de Paris 2024 se aproximando, a questão do uso de substâncias derivadas da cannabis pelos atletas permanece um tema relevante e em evolução. A remoção do CBD da lista de substâncias proibidas pela WADA representa um passo significativo, mas os atletas devem continuar atentos às restrições para outros canabinoides durante o período de competição.

NDMCI

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