Autismo: valorizando a diversidade e apoiando a inclusão

autismo

O autismo, formalmente conhecido como Transtorno do Espectro Autista (TEA), é uma condição de desenvolvimento neurológico complexa que geralmente se manifesta na infância e é caracterizada por desafios em duas áreas principais: comunicação social e comportamentos restritos e repetitivos.

 

Incidência do Autismo

A incidência do autismo, ou seja, a frequência com que novos casos são diagnosticados, tem aumentado nas últimas décadas. Este aumento é atribuído a uma combinação de maior conscientização, melhor diagnóstico e, possivelmente, uma verdadeira elevação na prevalência do transtorno.

A prevalência global do autismo tem sido difícil de determinar devido às variações nos critérios de diagnóstico, métodos de pesquisa e diferenças culturais. No entanto, estudos recentes sugerem que cerca de 1 em cada 160 crianças em todo o mundo tem um transtorno do espectro autista, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Em muitos países, tem-se observado um aumento na prevalência relatada do autismo ao longo do tempo. Por exemplo, nos Estados Unidos, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) relataram que a prevalência do autismo entre crianças de 8 anos aumentou de 1 em 150 no ano de 2000 para 1 em 54 no ano de 2016.

 

Características do Autismo

  1. Desafios na Comunicação Social: Isso pode incluir dificuldades na fala e na linguagem não verbal, dificuldades em compartilhar interesses ou emoções, e desafios em entender e manter relacionamentos.

  2. Comportamentos Restritos e Repetitivos: Pessoas com autismo podem mostrar padrões de comportamento, interesses ou atividades restritos e repetitivos. Isso pode incluir movimentos repetitivos, adesão inflexível a rotinas, padrões de interesse fixos e hiper ou hiporreatividade a estímulos sensoriais.

  3. Variação na Funcionalidade: O autismo é um espectro, o que significa que a condição varia significativamente entre os indivíduos. Alguns podem ser altamente habilidosos em certas áreas, enquanto outros podem ter desafios intelectuais ou de aprendizagem significativos.

 

Diagnóstico do Autismo

O diagnóstico do autismo é geralmente um processo complexo e multifacetado, que envolve vários profissionais e uma variedade de avaliações.

  1. Observação e Avaliação do Desenvolvimento: O diagnóstico muitas vezes começa com a observação dos pais ou cuidadores sobre o desenvolvimento da criança. Profissionais de saúde, como pediatras, podem usar ferramentas de triagem para avaliar o risco de TEA.

  2. Avaliação por Especialistas: Se houver preocupações, a criança é geralmente encaminhada para especialistas, como psicólogos, neuropediatras ou psiquiatras infantis, que realizam avaliações abrangentes. Estas podem incluir entrevistas com os pais, observação da criança, e testes padronizados.

  3. Critérios Diagnósticos: O diagnóstico é baseado em critérios específicos, como os descritos no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5) ou na Classificação Internacional de Doenças (CID).

  4. Avaliações Complementares: Em alguns casos, podem ser necessárias avaliações adicionais para descartar outras condições ou para identificar condições coexistentes, como dificuldades de aprendizagem, problemas sensoriais ou outros transtornos de saúde mental.

 

Importância do Diagnóstico Precoce

O diagnóstico precoce é crucial, pois permite o início de intervenções adequadas que podem melhorar significativamente o desenvolvimento e a qualidade de vida da criança. Intervenções podem incluir terapia comportamental, terapia da fala, terapia ocupacional, e suporte educacional, adaptados às necessidades individuais da criança.

 

Vantagens e Benefícios Potenciais do Tratamento com Canabinoides para o Autismo

  1. Redução de Sintomas Comportamentais: Alguns estudos sugeriram que os canabinoides podem ajudar a reduzir comportamentos problemáticos associados ao autismo, como agressividade, autolesão e crises de raiva.

  2. Melhoria na Comunicação e Interação Social: Há indícios de que o tratamento com canabinoides pode melhorar aspectos da comunicação e interação social em algumas pessoas com autismo.

  3. Redução de Ansiedade e Melhoria do Sono: O uso de canabinoides pode ajudar a aliviar a ansiedade e melhorar a qualidade do sono em indivíduos com autismo.

  4. Alternativa a Tratamentos Convencionais: Para alguns indivíduos que não respondem bem aos tratamentos convencionais, os canabinoides podem oferecer uma alternativa ou um complemento.

 

O autismo é um distúrbio do desenvolvimento que pode influenciar a maneira como alguém se comunica e interage com outras pessoas.

Cada pessoa com autismo é única e tem suas próprias características e habilidades. Por isso, é importante lembrar que não há uma forma “certa” ou “errada” de ser ou se comportar. Todos nós somos diferentes e isso é o que nos torna especiais!

Para apoiar as pessoas com autismo, é importante que nós aprendamos mais sobre a condição e que possamos oferecer o suporte que elas precisam.

Se você conhece alguém com autismo, saiba que essa pessoa pode ter necessidades específicas, mas isso não significa que ela seja menos capaz ou valiosa do que qualquer outra pessoa.

Juntos podemos fazer um mundo mais inclusivo e acolhedor para todos!

 

Se seu filho, você ou alguém que você ama tem autismo e ainda não conseguiu encontrar um tratamento com bons resultados, marque um atendimento conosco que iremos te ajudar. Clique aqui.

NDMCI

Compartilhe este artigo e ajude a difundir a informação e combater o preconceito contra a Cannabis medicinal, que pode melhorar a qualidade de vida de milhares de pacientes brasileiros.

Quer se consultar com um especialista para falar sobre o tratamento com canabidiol? Você pode agendar neste link e realizar uma consulta.

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp

Veja também

Seja um médico parceiro

Enviar mensagem
Olá
Podemos ajudá-lo?